14 abril 2025
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Chefe da PF: ‘Inaceitável deixar impunes crimes dessa magnitude’

Havia um plano para assassinar o presidente da República, o vice-presidente e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, fato que, por si só, deveria causar espanto e indignação geral. Esta declaração foi feita pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, durante um painel realizado na 11ª edição da Brazil Conference em Harvard, onde participou ao lado do procurador-geral da República, Paulo Gonet.

Rodrigues se manifestou contra a proposta de anistia para aqueles condenados pelos eventos de 8 de janeiro, considerando inaceitável a impunidade para crimes dessa gravidade. Ele enfatizou a seriedade da situação, destacando que não se trata apenas de atos destrutivos, mas de um ataque direto à democracia e à integridade das instituições. O diretor enfatizou a importância de responsabilizar aqueles envolvidos de acordo com a gravidade de seus atos.

Durante o evento, Andrei Rodrigues foi indagado sobre como sua relação com o governo poderia influenciar a autonomia da Polícia Federal. Em resposta, afirmou que as especulações sobre sua proximidade com o presidente Lula eram infundadas e que sua relação é estritamente institucional. Ele ressaltou que, como um cargo de confiança, é essencial que haja um vínculo de confiança mútua entre ele e o presidente, diferenciando a natureza do cargo da amizade pessoal.

Ainda, o diretor-geral da PF afirmou que a instituição opera com total independência, alheia a influências políticas ou econômicas. Sob sua administração, ele prometeu acabar com os “espetáculos” das operações policiais, evitando exposições desnecessárias de investigados à mídia. Rodrigues destacou que a abordagem atual prioriza a institucionalidade, com menos ênfase na visibilidade pública durante as investigações.

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