sexta-feira, janeiro 31, 2025
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Chefe de governo britânico visita a Ucrânia para formalizar acordo de longo prazo

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, se reunirá com o presidente Volodymyr Zelenskiy na Ucrânia com o intuito de formalizar uma nova parceria de 100 anos, visando fortalecer as relações de segurança. A informação foi divulgada pelo gabinete do primeiro-ministro em um comunicado nesta quinta-feira (16). A expectativa é que essa colaboração amplifique a cooperação militar na área de segurança marítima e estabeleça a Grã-Bretanha como a aliada preferencial para os setores energético e de minerais essenciais da Ucrânia, além de promover a produção de aço verde, entre outros aspectos destacados pelo escritório.

Um tratado junto com uma declaração política será apresentado ao parlamento britânico nas próximas semanas.

No contexto do conflito, a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, avançando por três frentes: a fronteira russa, a Crimeia e Belarus, um forte aliado do Kremlin. As forças leais ao presidente Vladimir Putin obtiveram conquistas significativas nos primeiros dias do conflito. No entanto, os ucranianos conseguiram manter o controle de Kiev, que também foi alvo de ataques. A invasão gerou condenação internacional e levou à imposição de sanções econômicas contra o Kremlin.

Em outubro de 2024, após um elevado número de mortos, a guerra na Ucrânia chegou a um ponto descrito por analistas como o mais crítico até então. As tensões se intensificaram quando o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou o lançamento de um míssil hipersônico de alcance intermediário durante uma ofensiva em território ucraniano. O projétil, que transportava ogivas convencionais, possui capacidade para levar material nuclear. O lançamento ocorreu após uma ofensiva da Ucrânia dentro da Rússia, empregando armamentos fornecidos por potências ocidentais, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França.

Além disso, informações de inteligência ocidentais indicam que a Rússia está utilizando tropas da Coreia do Norte no confronto. Tanto Moscou quanto Pyongyang não confirmam nem negam esses relatos. O presidente Putin, que trocou seu ministro da Defesa em maio, afirmou que as forças russas estão avançando de forma mais eficiente e que a Rússia alcançará todos os objetivos em relação à Ucrânia, embora tenha se abstido de oferecer mais detalhes. Por sua vez, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acredita que os principais alvos de Putin incluem a ocupação total da região de Donbass, que compreende as áreas de Donetsk e Luhansk, além da expulsão das forças ucranianas da região de Kursk, na Rússia, onde controlam partes desde agosto.

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