Pequim expressou sua oposição ao plano proposto pelo presidente dos Estados Unidos, que envolve o deslocamento dos palestinos da Faixa de Gaza e a transferência do controle da região para os EUA. O Ministério das Relações Exteriores da China, em declaração feita na quinta-feira (6), reafirmou sua posição histórica contra o deslocamento forçado de populações. O porta-voz do ministério, Guo Jiakun, enfatizou que “Gaza é a Gaza dos palestinos, e constitui uma parte integral do território palestino, não deve ser utilizada como moeda de troca política.” Ele reiterou o forte apoio da China aos direitos legítimos do povo palestino.
Durante uma coletiva de imprensa realizada na terça-feira (4), Donald Trump compartilhou sua visão para Gaza ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Trump mencionou a necessidade de realocar os palestinos da Faixa de Gaza e afirmou que os Estados Unidos assumiriam o controle do território. Em sua proposta, o presidente sugeriu que os palestinos pudessem receber um “bom, fresco e belo pedaço de terra” para viver, em lugar da atual situação em Gaza.
Além disso, em uma resposta a uma repórter da CNN, Trump caracterizou Gaza como tendo potencial para se tornar “a Riviera do Oriente Médio,” com a perspectiva de pessoas de diferentes países habitando a região. O presidente já havia mencionado anteriormente que o Egito e a Jordânia deveriam acolher os palestinos, proposta que encontrou resistência por parte desses dois países.
