O governo da China refutou, no dia 24 de agosto, a informação de que estaria em negociações com os Estados Unidos sobre tarifas comerciais, em desacordo com as declarações recentes do presidente norte-americano. Em coletiva realizada no Salão Oval no dia anterior, o presidente afirmou que sua administração estava “ativamente” dialogando com Pequim. Trump sugeriu que novas tarifas poderiam ser definidas “nas próximas semanas” e que qualquer acordo comercial futuro dependeria das ações chinesas.
He Yadong, representante do Ministério do Comércio da China, negou veementemente a existência de negociações econômicas e comerciais entre os dois países no momento. Ele qualificou as alegações sobre possíveis progressos nas conversas como “rumores infundados” e desprovidos de qualquer evidência.
No contexto do aumento nas tensões comerciais, os Estados Unidos implementaram tarifas de até 145% sobre produtos provenientes da China, enquanto o governo chinês respondeu com tarifas de 125% sobre importações dos EUA. Recentemente, a S&P Global revelou que o PMI Composto dos Estados Unidos, que reflete o nível de atividade econômica, caiu de 53,5 pontos em março para 51,2 pontos em abril, o que representa o menor índice em dezesseis meses. Essa queda é indicativa dos efeitos da guerra comercial, gerando preocupações no mercado.