28 fevereiro 2025
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China e Rússia Buscam Atrair Funcionários do Governo dos EUA

Funcionários de agências federais dos Estados Unidos que foram demitidos ou estão em período probatório estão sendo alvo de recrutamento por países considerados adversários do governo americano, como China e Rússia. Essa informação foi divulgada por uma emissora de notícias dos Estados Unidos, baseada em fontes ligadas à Inteligência do país.

As tentativas de recrutamento, que ocorrem através de plataformas como o LinkedIn, também visam servidores públicos que se encontram em uma situação de insegurança, muitos deles temendo demissões devido a um plano de cortes em larga escala proposto pelo governo atual e por figuras proeminentes como Elon Musk. Os países adversários estariam à procura de funcionários descontentes e insatisfeitos com as mudanças em suas carreiras.

O foco principal das intenções de recrutamento reside em servidores com conhecimentos sobre a infraestrutura crítica e a burocracia essencial dos Estados Unidos. Fontes relataram que os países buscam aproveitar a vulnerabilidade desses funcionários em momentos de incerteza. Em resposta, membros da CIA têm debatido estratégias para evitar possíveis consequências negativas decorrentes desse cenário de recrutamento, segundo informações de indivíduos que atuaram ou atuam no serviço de Inteligência americano.

Uma das fontes enfatizou que os funcionários federais demitidos, devido ao seu extenso conhecimento institucional, se tornam alvos atraentes para os serviços de inteligência de nações concorrentes e adversárias. Além disso, a diretora de Inteligência Nacional expressou críticas em relação a esses supostos desleais e questionou as motivações deles ao considerarem essa abordagem como uma forma de assegurar seus empregos, indicando que essa atitude demonstra uma falta de lealdade ao país.

Recentemente, o Pentágono anunciou que mais de 5.000 funcionários em período probatório poderiam ter seus contratos encerrados em breve. A CIA também já demitiu mais de 20 oficiais devido ao fim de programas de diversidade, resultando em ações judiciais por parte dos desligados.

Além desses desdobramentos, dados do Departamento de Eficiência Governamental mostram que quase 40% das demissões realizadas pelo governo não gerará economias, desafiando a principal justificativa apresentada para a onda de cortes nas agências federais. Entre os novos planos de demissão, um programa proposto denominado “Fork in the Road” sugere a demissão voluntária dos funcionários, permitindo que recebam salários e benefícios até uma data específica sem a necessidade de comparecer ao trabalho.

Entretanto, uma decisão judicial recente impediu que o governo levasse adiante os planos de demissão, bloqueando temporariamente a ampliação das demissões no Departamento de Defesa e em outras agências federais, o que significa que novos cortes enfrentam obstáculos legais e não podem ser implementados imediatamente.

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