Em resposta à guerra comercial iniciada sob o governo do presidente Donald Trump, o Ministério das Relações Exteriores da China divulgou um vídeo em suas plataformas sociais, solicitando à comunidade internacional que se oponha ao que descreveu como liderança intimidatória dos Estados Unidos. A mensagem central do vídeo enfatiza que “curvar-se a um valentão é como ingerir veneno para aliviar a sede — isso apenas agrava a crise”.
A narrativa do vídeo ressalta um histórico de “agressão econômica norte-americana”, citando a dissolução de grandes empresas como Toshiba e Alstom, o que resultou em crises financeiras e o que a China considera um crescimento lento da economia japonesa por décadas. Em contraste, a nação se apresenta como um polo de livre comércio seguro para investimento e parcerias.
O conteúdo do vídeo também é um apelo à ação, exortando outras nações a “permanecerem firmes” para desafiar a hegemonia. Embora não mencione diretamente as tarifas de 145% impostas pela administração Trump às importações chinesas, é visível a intenção de mobilizar apoio internacional. O tom dramático e firme da mensagem reflete tanto uma crítica à administração atual dos EUA quanto um incentivo à união entre os países.
Recentemente, Trump manifestou otimismo em relação à possibilidade de reduzir tarifas sobre produtos chineses, enquanto o Secretário do Tesouro expressou a necessidade de reavaliar as altas tarifas implementadas. Contudo, a China tem reiterado que não existem negociações comerciais ativas entre os países, ao contrário do que sugere a comunicação dos EUA.
Além disso, o Secretário do Tesouro está em contato ativo com 17 outras nações durante um intervalo de 90 dias em que algumas tarifas foram suspensas. A China reafirma a importância de manter a solidariedade entre as nações, advertindo que a autodefesa é crucial para a perpetuação da cooperação global.
No vídeo, a China descreve os Estados Unidos como “um tigre de papel”, sublinhando que as importações e exportações norte-americanas representam uma fração do comércio global, insinuando que a nação não detém o controle total do mercado internacional. A mensagem conclui afirmando que, enquanto o resto do mundo unir forças, os EUA se encontram em uma posição dominante, mas vulnerável.