Nesta quinta-feira, 24 de agosto, a China mobilizou suas forças navais e aéreas para monitorar um destróier de mísseis guiados dos Estados Unidos que transitou pelo Estreito de Taiwan. A Marinha dos EUA, frequentemente acompanhada por embarcações de aliados, realiza esse percurso marítimo aproximadamente uma vez por mês. A China, que considera Taiwan parte de seu território, reivindica a soberania sobre essa importante via navegável.
Recentemente, a China conduziu exercícios militares em Taiwan, no início deste mês, o que gerou condenação por parte do governo taiwanês e levantou preocupações entre os Estados Unidos e seus aliados. O Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular da China identificou o destróier como USS William P. Lawrence, alegando que ele passou pelo Estreito na quarta-feira, 23 de agosto, como parte de uma ação de “propaganda pública”.
O Comando declarou que os comentários feitos pelos Estados Unidos alteraram a realidade dos fatos, distorcendo princípios legais e confundindo a opinião pública, além de enganar a percepção internacional. Embora tenha criticado os EUA, o comunicado não especificou quais comentários estavam sendo analisados.
A Marinha dos EUA ainda não comentou as declarações feitas pelo Comando Chinês. O último registro de uma navegação anunciada pelo Estreito foi em fevereiro deste ano.