O presidente dos Estados Unidos reconheceu, durante um evento na Casa Branca, que a taxa de 145% sobre produtos chineses é considerada excessiva, sugerindo que uma redução substancial pode ocorrer em breve.
Nesta quarta-feira, a China expressou sua disposição em dialogar com os Estados Unidos sobre as tarifas comerciais, após o presidente mencionar a possibilidade de um acordo. Essa abertura pode ser um passo significativo para aliviar as tensões que têm caracterizado as relações comerciais entre as duas nações. O porta-voz da diplomacia chinesa, Guo Jiakun, afirmou que “a porta para conversar está escancarada”, ressaltando a intenção de Pequim em negociar. Desde a posse de Trump, uma série de tarifas elevadas foi imposta a produtos chineses, resultando em diversas retaliações por parte da China.
O presidente Xi Jinping também abordou os efeitos negativos das guerras tarifárias, afirmando que “minam os direitos e interesses legítimos de todos os países, prejudicam o sistema multilateral de comércio e impactam a ordem econômica mundial”. Recentemente, Trump mencionou a possibilidade de uma redução significativa nas tarifas sobre a China, o que gerou otimismo nos mercados financeiros. Ele admitiu que a taxa de 145% é elevada e que uma diminuição considerável está prevista. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, comparou essas tarifas a um embargo comercial entre as nações, enfatizando a seriedade da situação. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou que o governo dos Estados Unidos está avançando em um potencial acordo comercial com a China, o que poderia beneficiar as economias de ambos os países.
Paralelamente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou suas previsões de crescimento, projetando um aumento de apenas 1,8% para a economia americana neste ano, uma queda em relação às estimativas anteriores. Além disso, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, expressou suas preocupações sobre como a guerra comercial pode afetar negativamente a economia dos Estados Unidos.
