24 abril 2025
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China Refuta Trump e Exclui Acordo sobre Tarifas

O governo da China desaprovou, em 24 de agosto, declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a existência de negociações “ativas” entre as duas nações no contexto da guerra comercial. Autoridades de Pequim classificaram as afirmações como infundadas.

Na véspera, em resposta a questionamentos de repórteres sobre se a Casa Branca estava engajada em conversas com a China, Trump afirmou que as discussões estavam “ativas” e que todos desejavam participar do que estava sendo negociado.

Durante uma coletiva no Salão Oval, o presidente anunciou a iminente imposição de novas tarifas, afirmando que um acordo com Pequim “depende” destas. No entanto, He Yadong, porta-voz do Ministério do Comércio da China, contestou essas declarações, afirmando que “atualmente, não há negociações econômicas e comerciais entre os dois países” e que qualquer alegação de progresso nessa área eram rumores sem evidências concretas.

No campo da guerra comercial, os Estados Unidos impuseram tarifas de 145% sobre as importações chinesas, com a China respondendo com uma tarifa de 125% sobre produtos americanos. Essa escalada na disputa comercial tem o potencial de desestabilizar uma das principais vias do comércio internacional. A consultoria global Coface, especializada em risco-país e seguro de crédito, alerta para um aumento significativo no risco de recessão tanto nos Estados Unidos quanto na economia global, prevendo um crescimento do PIB americano de apenas 0,5% em 2025, enquanto a China deve alcançar 4,3%.

Na China, o impacto do choque comercial pode ser parcialmente mitigado por medidas internas de estímulo. A força do mercado interno, que representa mais de 80% da receita das indústrias, oferece uma maior resistência, embora a incerteza global possa limitar a eficácia de políticas monetárias e fiscais já implementadas.

Recentemente, o Ministério das Relações Exteriores da China declarou que a guerra comercial promovida por Trump “terminará em fracasso” para os Estados Unidos. Pequim se comprometeu a “lutar até o fim” e acusou os norte-americanos de praticarem unilateralismo, protecionismo e intimidação econômica devido à imposição de tarifas adicionais. As negociações, segundo a China, ocorrerão somente após a revogação dessas tarifas extras.

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