O primeiro-ministro da China, Li Qiang, afirmou que o país está preparado para enfrentar as tarifas impostas por ex-administradores dos Estados Unidos. Em uma reunião com a presidente da Comissão Europeia, destacou a importância da cooperação internacional, além de criticar as políticas protecionistas dos EUA, as quais, segundo ele, causam danos à economia mundial. Li Qiang garantiu que a China possui mecanismos políticos eficazes para reduzir os impactos de choques externos e manifestou otimismo em relação ao crescimento econômico do país previsto para 2025. Ele se opôs às tarifas norte-americanas, alegando que elas terão efeitos em várias economias globais e prometeu que a China adotará medidas de retaliação.
O primeiro-ministro mencionou que as possíveis ações de retaliação poderiam incluir a imposição de tarifas sobre os produtos agrícolas dos Estados Unidos e restrições à exibição de filmes de Hollywood na China. Também sublinhou a relevância de um diálogo contínuo entre a União Europeia e Pequim, solicitando um aumento na comunicação e na abertura mútua entre as partes. Por outro lado, Donald Trump afirmou que a China está interessada em um acordo e está aguardando um contato para discutir as questões comerciais. Analistas do Goldman Sachs indicaram que o impacto das tarifas americanas tende a diminuir com o tempo, sugerindo que a escalada das tarifas pode não produzir os resultados esperados a longo prazo.