sexta-feira, janeiro 31, 2025
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Cientista cria o recipiente ideal para a cerveja

SEXTOU – Cientistas confirmam que modelos tradicionais de copos não são eficazes: deixam a bebida aquecer

Finalmente chegou o fim de semana, época em que os bares ficam lotados e amigos se reúnem para desfrutar de uma cerveja bem gelada. A tradição de consumir a bebida sempre em uma temperatura baixa é um hábito típico do clima tropical, contrastando com a abordagem europeia. Com o calor intenso do verão, a tarefa de manter a cerveja fria até o final da bebida torna-se cada vez mais desafiadora. Mas qual seria o copo ideal para essa situação? Segundo uma recente pesquisa científica, nenhum dos modelos disponíveis é apropriado. Utilizando fórmulas matemáticas para analisar a troca de calor entre o copo e o ambiente, o engenheiro mecânico Claudio Pellegrini, da Universidade Federal de São João Del Rei, concebeu o copo ideal, que promete conservar o líquido gelado por muito mais tempo. Um alerta para os apreciadores de cerveja: em breve, as tradicionais tulipas, taças (pint) e o conhecido copo americano podem ser substituídos se a inovação do pesquisador se popularizar.

O novo design é intrigante: começa com uma base estreita, apresenta um corpo delgado e se alarga em direção à borda, adotando o que é conhecido como boca de corneta. Segundo Pellegrini, copos com uma base larga são ineficazes, pois a troca de calor diminui à medida que a quantidade de cerveja no copo diminui com o consumo. Os modelos com boca de corneta minimizam essa troca térmica, pois a cerveja permanece mais tempo na parte inferior, que, por ser mais estreita, tem menor contato com o ambiente externo.

Pellegrini concentraram seu estudo apenas na transferência de calor entre a bebida e o ar, deixando de lado outras variáveis que podem influenciar, como a temperatura das mãos e a formação de espuma na cerveja. O material utilizado para a pesquisa foi vidro, sem considerar alternativas térmicas. Nesse segmento, existem muitas opções disponíveis no mercado, como os copos Stanley, que possuem paredes duplas de vidro com um espaço de vácuo entre elas.

O engenheiro também analisou os diferentes copos disponíveis. Sobre o copo americano, o favorito entre muitos, ele considera que é eficiente por um motivo: sua pequena capacidade faz com que a cerveja não permaneça tempo suficiente para aquecer. Embora a pesquisa possa parecer leve, ela ilustra como a ciência pode ter aplicações práticas e cotidianas. Os resultados podem ainda servir de referência para os fabricantes que desejam melhorar a experiência dos apreciadores de cerveja.

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