6 maio 2025
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Ciro Gomes defende Lupi como homem íntegro e critica Lula por crise no INSS

Ciro Gomes, ex-presidenciável do PDT, voltou a criticar a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atribuindo a responsabilidade pelo escândalo de descontos indevidos em aposentadorias e pensões a Lula, assim como aos ex-presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro. Em uma coletiva de imprensa realizada em Fortaleza, Ciro defendeu Carlos Lupi, ex-ministro da Previdência Social, que pediu demissão após a revelação de fraudes bilionárias no INSS pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União.

De acordo com Ciro Gomes, Carlos Lupi se tornou um “fusível” para conter a crise. Ele questionou a responsabilidade política, destacando que ela recai sobre Temer, Bolsonaro e Lula. Ciro afirmou que a transferência de culpa para auxiliares é uma tentativa de proteger os verdadeiros responsáveis. Em sua avaliação, Lupi é uma pessoa íntegra e somente carrega uma responsabilidade política remota, que cabe ao presidente Lula.

O ex-governador do Ceará ainda enfatizou a necessidade de aprofundar as investigações e de punir aqueles que estão envolvidos no escândalo. Ele expressou sua indignação com a situação, considerando-a uma vergonha. A coletiva ocorreu após uma reunião com a bancada da oposição ao governador Elmano de Freitas na Assembleia Legislativa do Ceará. Ciro Gomes solicitou a união das oposições no estado e manifestou apoio à candidatura ao Senado do deputado estadual Alcides Fernandes, buscando distanciar-se cada vez mais do governo petista.

O PDT anunciou sua saída da base governista na Câmara dos Deputados, adotando uma postura de independência e sinalizando que começará a buscar alternativas para a eleição presidencial de 2026. Apesar de ter sido derrotado nas eleições de 2018 e 2022, Ciro reafirmou que não pretende se candidatar novamente, mas continuará suas atividades políticas.

Além disso, Ciro Gomes criticou a gestão do PT no Ceará, destacando deficiências nas áreas de economia, segurança e saúde, e direcionou severas críticas ao ministro da Educação, Camilo Santana, além de seu irmão, o senador Cid Gomes, a quem acusou de ser “cúmplice” da atual administração estadual.

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