domingo, fevereiro 2, 2025
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Cláudio Castro afirma que as forças de segurança do Rio enfrentam excesso de demandas

Ao ser indagado sobre os recentes episódios de violência no Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro (PL) afirmou, nesta terça-feira (28), que as forças policiais do estado estão operando além de sua capacidade. “Estamos aplicando recursos em tecnologia e inteligência, mas existem leis que permitem a prisão de indivíduos 30, 40 vezes. Um traficante que é detido armado com um fuzil pode estar livre novamente em apenas 8 a 10 meses. Além disso, há uma falha significativa do governo federal em relação à lavagem de dinheiro, que está ocorrendo dentro do sistema financeiro nacional. Se cada parte não fizer a sua contribuição, o peso recairá sobre uma única entidade”, declarou Castro.

De acordo com o governador, desde o início de sua gestão, já foram destinados R$ 3 bilhões ao setor de segurança pública. Ele também reiterou suas críticas à “ADPF das Favelas”, uma medida do Supremo Tribunal Federal (STF) que estabelece diretrizes e restrições para operações em áreas de comunidade, assim como o decreto do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que cria normas para a atuação das forças policiais em todo o Brasil.

“As facções criminosas estão em confronto, com umas eliminando as outras, enquanto a letalidade policial é reduzida. Isso evidencia que, aliado à ADPF e a essas decisões, está se tornando cada vez mais difícil garantir a segurança pública”, afirmou o governador. Castro participou de um jantar nesta terça-feira (28) organizado pela bancada dos parlamentares fluminenses, onde se encontrava também o candidato à presidência da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que é considerado favorito na disputa. O governador aproveitou a oportunidade para solicitar apoio em projetos ligados à segurança pública.

“Precisamos acabar com o ciclo de prender e soltar. Esses são temas essenciais, e vamos dialogar bastante com o Hugo Motta sobre isso”, comentou Castro. Uma pesquisa do Instituto Fogo Cruzado revelou que pelo menos 24 pessoas foram atingidas por balas perdidas na região metropolitana no início do ano, com sete mortes e outras 17 feridos até a última segunda-feira (27).

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