A avaliação do patrimônio de William “Bill” Chisholm é superior a US$ 3 bilhões (equivalente a R$ 17,1 bilhões), superando a estimativa anterior de pelo menos US$ 1 bilhão (R$ 5,7 bilhões).
Chisholm liderou um grupo de investidores na aquisição do Boston Celtics, da NBA, por US$ 6,1 bilhões (R$ 34,8 bilhões), um marco na história do esporte profissional. Os Celtics, que pertenciam à família Grousbeck, foram adquiridos em 2002 por US$ 360 milhões (R$ 2,05 bilhões) e seu valor de mercado aumentou significativamente ao longo dos anos. Em uma avaliação recente, a Forbes atribuiu um valor de US$ 6 bilhões (R$ 34,2 bilhões) ao time, o que tornou os Grousbeck bilionários, com um patrimônio de US$ 2,2 bilhões (R$ 12,5 bilhões).
A trajetória de Chisholm, um executivo de private equity pouco conhecido, foi marcada por negociações discretas ao longo de décadas. Ele se destacou na compra, melhoria e venda de empresas de software empresarial, gerando lucros elevados. O peso de sua fortuna é evidenciado pelo recente levantamento da Forbes, que atualização a estimativa do patrimônio de Chisholm, atribuindo a ele uma quantidade significativa de ativos e propriedades, incluindo múltiplas residências na Califórnia e Nova York, avaliadas em cerca de US$ 30 milhões (R$ 171 milhões).
Chisholm graduou-se em Dartmouth e Wharton e começou sua carreira em uma pequena firma de capital de risco. Em 2002, foi convidado por Romesh Wadhwani, um bilionário do Vale do Silício, para se tornar parceiro sênior de uma nova firma de private equity focada em software, a Symphony Technology Group. Durante os 15 anos seguintes, a empresa investiu cerca de US$ 1,6 bilhão (R$ 9,1 bilhões) e gerou um retorno de US$ 10 bilhões (R$ 57 bilhões) para seus investidores, focando na compra e melhoria de empresas de software.
Em 2017, Chisholm se tornou CEO da companhia, que rebatizou como STG Partners. Atualmente, a empresa gerencia US$ 11,7 bilhões (R$ 66,7 bilhões) em ativos, com Chisholm possuindo mais de 50% do capital.
Originário de Georgetown, Massachusetts, Chisholm se tornou fã dos Celtics ao assistir ao seu primeiro jogo na infância. Sua paixão se manifestou durante os anos em Dartmouth, onde jogou futebol e contribuiu para o sucesso do time. Casado e pai de três filhos, ele demonstrou uma forte conexão com Boston, onde demonstra estar pronto para o novo desafio à frente do time.
Para se tornar o principal acionista, Chisholm deve investir ao menos US$ 915 milhões (R$ 5,2 bilhões) pela participação nos Celtics, embora a aquisição ocorra em duas etapas. Wyc Grousbeck, filho do antigo proprietário, continuará como CEO até a conclusão da venda.
O grupo de investidores inclui a Sixth Street Partners, Bruce Beal Jr., da Related Companies, e Rob Hale, um bilionário do setor de telecomunicações. Beal, que tem vínculos na NFL, expressou sua confiança na parceria com Chisholm e comentou sobre sua confiança na liderança e integridade do novo proprietário dos Celtics.
Chisholm continua a buscar novos investidores para o projeto, o que pode não ser uma tarefa difícil dada sua reputação e habilidades de negociação. Seu conhecimento nicado em negócios, ao lado de sua abordagem emocionante e carismática, podem ser ativos valiosos na busca por parceiros e no crescimento do legado dos Celtics.
