21 fevereiro 2025
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Conflito Bombástico: Paes e Flávio Bolsonaro Trocam Ofensas Afiadas

Na noite de quinta-feira (13), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o senador Flávio Bolsonaro trocaram críticas por meio das redes sociais. Flávio, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, postou um texto em que questiona a capacidade do prefeito em lidar com as questões de segurança pública na cidade. Ele afirmou que Paes não tem experiência nessa área, destacando que, apesar de estar em seu quarto mandato, ele não resolveu os problemas fundamentais do Rio de Janeiro. O senador criticou a Guarda Municipal, argumentando que ela está mal equipada e mal direcionada, focando em ações contra trabalhadores e motoristas em vez de se preparar para apoiar as polícias estaduais.

Em sua publicação, Flávio Bolsonaro descreveu a situação do Rio como caótica, com o trânsito prejudicando o deslocamento dos trabalhadores e aumentando o número de pessoas em situação de rua. Ele ainda mencionou a desordem em áreas como praias e pontos turísticos. O senador também alertou que não permitiria que essa desorganização se espalhasse pelo estado, criticando a falta de respeito por parte de Paes em relação aos policiais. Ele atribuiu a ineficácia no combate ao crime organizado à interferência judicial e concluiu afirmando que a segurança pública não funcionaria sob a liderança do prefeito e de seus aliados políticos.

A resposta de Eduardo Paes foi igualmente contundente. O prefeito começou sua mensagem relembrando a trajetória política de Flávio Bolsonaro e atacou a gestão dos governadores apoiados por ele, citando Wilson Witzel e Cláudio Castro como exemplos de problemas na segurança pública do estado. Paes alegou que esses governadores degradaram a autoridade das polícias e comprometeram a Secretaria de Segurança. Ele desafiou Flávio a deixar o cargo de senador e disputar a governadoria, questionando se ele teria coragem para tal.

O prefeito também se referiu ao estilo de vida de Flávio, insinuando que seus bens teriam sido adquiridos de forma ilícita. Ele terminou sua mensagem provocando o senador, questionando sua capacidade de entender segurança pública e insinuando que a falta de um cargo pode resultar em consequências financeiras indesejadas.

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