22 fevereiro 2025
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Conflito de Cartazes no Congresso: A Revolta contra a Denúncia

Deputados de diferentes orientações políticas se manifestaram na Câmara dos Deputados, em Brasília, durante a sessão da quarta-feira, que ocorreu um dia após a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar denúncias contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e 33 de seus aliados, acusando-os de golpe de Estado e outros crimes.

Na referida sessão, parlamentares da base governista, assim como seus aliados, usaram cartazes para expressar suas opiniões sobre a denúncia. Enquanto líderes do Partido dos Trabalhadores (PT), como Lindbergh Farias, exigiam a prisão do ex-presidente e rejeitavam pedidos de anistia pela oposição, deputados da ala bolsonarista, como Nikolas Ferreira, Zucco e Zé Trovão, alegavam que havia uma “perseguição política” em andamento e criticavam o governo atual pelo aumento da inflação e da fome.

Dentro do plenário, houve uma percepção de que a direita estava demarcando presença na controvérsia, ao diversificar suas mensagens em torno das acusações direcionadas a seu líder político, mantendo o foco nas críticas a Lula e à economia. Além da análise das mensagens, os discursos e cartazes provocaram desordem, levando o novo presidente da Câmara, Hugo Motta, a repreender os parlamentares. Ele enfatizou que aquele espaço não deveria ser tratado como um “jardim da infância” e que a imagem da Casa não deveria ser desvalorizada.

Após a agitação provocada pelas manifestações, Motta determinou a proibição de cartazes no plenário, ressaltando que a Câmara é um espaço de debate sério, onde os parlamentares têm a responsabilidade de propor projetos e defender suas ideias, ao invés de atuar como uma “torcida”.

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