A escalada do conflito entre Israel e Irã aumentou drasticamente após um ataque abrangente do exército israelense dirigido à sede do Ministério da Defesa e às instalações de energia do Irã. Em resposta, Teerã lançou mísseis sobre cidades israelenses, incluindo Tel Aviv e Haifa, resultando em explosões em ambos os países. Esses ataques foram desencadeados por uma ofensiva israelense iniciada na última sexta-feira, com a intenção de desmantelar o programa nuclear iraniano. O ministro da Defesa de Israel declarou que Teerã está sendo severamente atingida.
Relatórios de agências de notícias internacionais indicam que sirenes de alerta, explosões e interceptações foram ouvidas em Tel Aviv, Jerusalém e Teerã. Vários edifícios foram consumidos pelas chamas em diversas localidades.
De acordo com serviços de emergência israelenses, seis pessoas perderam a vida e mais de 60 ficaram feridas após um ataque que atingiu um edifício residencial na Galileia. A Guarda Revolucionária do Irã afirmou que os mísseis levavam como alvo instalações de combustível para caças israelenses, embora essa informação não tenha sido confirmada por Israel. O ataque israelense em Teerã, que atingiu uma instalação petrolífera, gerou incêndios significativos. Adicionalmente, Israel realizou ataques a um campo de gás e uma refinaria de petróleo, mas a Agência Internacional de Energia Atômica afirmou que não houve danos em uma das principais instalações nucleares do Irã.
Enquanto o conflito prossegue, as negociações entre o Irã e os Estados Unidos sobre o programa nuclear iraniano foram suspensas, levantando incertezas sobre a possibilidade de um cessar-fogo. Autoridades internacionais têm solicitado com urgência a pacificação da situação, observando que os ataques às instalações nucleares estabelecem um “precedente preocupante”.
Israel afirmou que, em um período de 48 horas, seus ataques causaram a morte de generais e cientistas envolvidos no programa nuclear iraniano. Em contraste, o embaixador do Irã na ONU relatou que o número de mortos em seu país chegou a 78, com mais de 320 feridos.
No decorrer das hostilidades, Teerã lançou novos mísseis contra Israel, supostamente em retaliação aos ataques israelenses. Vários mísseis foram avistados sobre Tel Aviv e Jerusalém, e sirenes de ataque foram acionadas em Haifa. A Guarda Revolucionária Islâmica anunciou a execução de uma operação militar retaliatória.
Relatos de serviços médicos em Haifa indicaram que 14 pessoas ficaram feridas devido a um ataque em uma residência na Galileia Ocidental. Além disso, Israel também dirigiu ações militares contra alvos no Iémen, visando um oficial da milícia Houthi, cujo impacto ainda está sendo avaliado.
Autoridades israelenses informaram ter interceptado a maioria dos mísseis disparados pelo Irã. Um porta-voz militar de Israel alertou que o Irã ainda mantém um arsenal que pode causar grandes danos, comprometendo a segurança do país. O exército israelense concentrou seus esforços na destruição dos locais de lançamento de mísseis iranianos.
A Agência Internacional de Energia Atômica relatou danos em quatro edifícios críticos dentro da instalação nuclear de Isfahan, onde ocorriam processos de conversão de urânio e fabricação de placas de combustível.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã divulgou imagens de civis que perderam a vida devido aos bombardeios, ressaltando que todos os responsáveis por esses atos seriam considerados cúmplices.
Sistemas de defesa antiaérea no Irã têm tentado interceptar os mísseis lançados por Israel nas cidades de Bandar Abbas e na capital. A televisão estatal iraniana anunciou que ataques retaliatórios severos contra Israel são esperados em breve.
Recentemente, o emir do Catar expressou apoio ao Irã e criticou os ataques israelenses como uma violação da soberania iraniana e das normas de direito internacional. Ele enfatizou a necessidade de uma solução diplomática para alcançar a paz na região.