9 junho 2025
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Conflitos e Agitação: Entenda a Realidade da Violência Atual

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um novo pronunciamento neste domingo, 8, sobre os protestos ocorridos em Los Angeles, destacando a atividade de 2.000 membros da Guarda Nacional que foram enviados para a cidade a seu comando. Trump também criticou o governador da Califórnia, Gavin Newsom, e a prefeita de Los Angeles, Karen Bass, utilizando um apelido depreciativo para se referir ao governador. Ele afirmou: “A Guarda Nacional fez um excelente trabalho em Los Angeles após dois dias de violência e tumultos. Temos um governador incompetente e uma prefeita que não foram capazes de lidar com a situação.”

As autoridades californianas receberam orientações para se prepararem para um mês de operações do Serviço de Imigração e Controle de Alfândega dos Estados Unidos (ICE) na região de Los Angeles. Um representante expressou preocupação com a intensificação da fiscalização, afirmando que essa ação poderia agravar ainda mais a situação local.

O clima de tensões nas ruas de Los Angeles teve início na sexta-feira, 6, após a realização de batidas migratórias pelo governo federal, resultando na prisão de pelo menos 44 pessoas por agentes de imigração. Essa abordagem é parte da política de repressão a imigrantes adotada pela administração Trump. Grupos de manifestantes rapidamente começaram a ocupar locais estratégicos da cidade, especialmente nas proximidades de centros de detenção, onde ocorreram bloqueios e confrontos com a polícia.

Na noite de sábado, 7, em Paramount, na região metropolitana, as forças de segurança utilizaram gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral para dispersar a multidão, resultando na detenção de vários manifestantes. Para conter o aumento dos protestos, Trump decidiu enviar 2.000 soldados da Guarda Nacional à cidade, justificando que as autoridades locais não estavam conseguindo controlar a situação.

A declaração de Trump foi recebida com críticas de líderes políticos da Califórnia. O governador Newsom caracterizou a ação como “intencionalmente inflamatória”, argumentando que a presença militar apenas eleva as tensões. A prefeita Bass questionou a necessidade da mobilização, afirmando que não havia registros da atuação da Guarda Nacional nas ruas, apesar dos elogios feitos pelo presidente.

Durante a madrugada, pequenos grupos de manifestantes continuaram ativos, bloqueando vias e desconsiderando ordens para dispersão. O Departamento de Polícia de Los Angeles relatou que alguns manifestantes lançaram fogos de artifício contra os agentes, e várias detenções ocorreram durante uma assembleia que foi considerada ilegal, embora ainda não haja informações oficiais sobre o total de detidos.

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