Os parlamentares estão desenvolvendo estratégias para apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro após uma recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que o tornou réu em um caso relacionado a tentativa de golpe. Entre essas estratégias está a proposta de emenda à Constituição (PEC) que busca extinguir o foro privilegiado, além de um projeto de anistia para os indivíduos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro.
Na quarta-feira (26), o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, declarou que a obstrução de matérias na Câmara dos Deputados foi iniciada. Ele mencionou que a ausência de consenso entre as lideranças resultou no cancelamento da ordem do dia. Cavalcante expressou que a situação foi tratada de forma arbitrária e que a obstrução se intensificará. Ele afirmou: “Hoje, arbitrariamente tornaram o presidente Bolsonaro e mais sete réus nesse processo. Mas queremos dizer que se pensaram que a gente ia baixar a cabeça, nós já começamos a obstruir aqui na Câmara.”
Enquanto isso, a oposição trabalha para avançar com a PEC. O vice-líder da oposição, Ubiratan Sanderson, apresentou um requerimento para que a proposta seja discutida, ressaltando a urgência da situação. Apesar de Bolsonaro ter negado ter solicitado que a PEC estivesse na pauta, ele manifestou apoio à proposta.
A base governista, por sua vez, observa com atenção o progresso dessas iniciativas, especialmente a proposta de anistia, que pode encontrar apoio entre alguns deputados. O líder do PT, Lindbergh Farias, está realizando um levantamento sobre quais parlamentares poderiam se alinhar a essa causa.
