sábado, fevereiro 1, 2025
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Corinthians detalha despesas realizadas com cartão corporativo do clube

O Corinthians se pronunciou na tarde de quinta-feira (16) após a divulgação de despesas relacionadas ao cartão corporativo do clube durante o primeiro ano da gestão do presidente Augusto Melo. Os gastos totais ultrapassaram R$ 8 milhões, cobrindo alimentação e hospedagem. De acordo com informações, este valor corresponde à soma de 11 faturas correspondientes a 2024. Os gastos do primeiro semestre foram apresentados em um relatório elaborado pelo Conselho de Orientação do Corinthians, o que gerou a abertura de um novo processo de impeachment contra o presidente.

Segundo a mesma fonte, os valores estão associados a despesas em bares e restaurantes durante as viagens do time ao longo da temporada. Um dos gastos que se destaca é o de mais de R$ 43 mil em um restaurante conhecido, o Coco Bambu. Além disso, após a chegada do jogador Memphis Depay ao clube, as despesas com os cartões corporativos se elevaram consideravelmente, totalizando R$ 453 mil apenas com a hospedagem do atleta.

Em um comunicado oficial, o Corinthians esclareceu que os gastos com a rede de restaurantes foram destinados ao serviço de entrega durante os jogos fora de casa, tanto para os jogadores quanto para a equipe técnica. Em relação às despesas do atacante holandês, a diretoria explicou que os valores correspondem a dois meses de hospedagem, visto que o apartamento de Depay em São Paulo não estava disponível na ocasião.

A seguir, o clube fez clarificações sobre a notícia divulgada recentemente. O Sport Club Corinthians Paulista vem esclarecer informações sobre a reportagem que mencionou despesas de R$ 43 mil no Coco Bambu e gastos com Memphis, que geraram uma soma superior a R$ 8 milhões. A reportagem associou gastos a 6 pedidos feitos no Coco Bambu entre junho e novembro de 2024, insinuando que as despesas estavam ligadas à presença de convidados da delegação.

Contudo, o Corinthians destacou que esses valores referem-se à alimentação de todos os jogadores, do staff e da comissão técnica durante as partidas em outras cidades. Após os jogos, as refeições ocorrem no vestiário, com um cardápio elaborado por um nutricionista, permitindo a escolha entre opções como carne, peixe e massa. O objetivo é garantir uma alimentação controlada que ajude na recuperação energética dos atletas. As refeições são entregues e realizadas no vestiário do estádio, e, após a refeição, atletas e equipe seguem para o aeroporto. Quando decidem passar a noite na cidade do jogo, as refeições são feitas no hotel.

O restaurante Coco Bambu, embora não seja o único prestador de serviços, foi escolhido em algumas localidades pela qualidade e segurança alimentar oferecida. O estabelecimento oferece pratos mais leves, como legumes e peixes, essenciais para a recuperação dos jogadores.

A escolha de realizar as refeições no estádio é vantajosa tanto em termos logísticos quanto financeiros, visto que comer em áreas reservadas de aeroportos tende a ser mais caro.

Todas as questões sobre os gastos mencionados pela reportagem foram respondidas com detalhes sobre datas, locais e descrições breves. O Clube expressou seu descontentamento pelo fato de a matéria não ter buscado esclarecimentos específicos sobre os gastos com o Coco Bambu. Em vez disso, a reportagem fez perguntas que considerou pertinentes, resultando em uma narrativa distorcida. Vale ressaltar que, como mencionado em entrevistas anteriores e informado à equipe de reportagem, não existem gastos com convidados, que são responsáveis por suas próprias despesas durante as viagens.

O Corinthians reiterou que todos os gastos com o cartão corporativo são exclusivamente voltados para despesas relacionadas a viagens, hospedagens, refeições e outras necessidades operacionais ligadas ao clube, abrangendo tanto os esportes profissionais quanto as categorias de base, envolvendo atletas e funcionários.

O clube também fez questão de destacar que possui apenas um cartão corporativo, utilizado por cinco diferentes CPFs dos departamentos correspondentes. Isso inclui despesas relacionadas à manutenção da frota de veículos do clube, não havendo nenhum gasto pessoal do presidente ou dos diretores, como insinuado na matéria ao mencionar trocas de pneus.

O Corinthians mantém sua postura de transparência e reforça seu compromisso com a liberdade de imprensa e a democracia, sempre aberto ao diálogo. Portanto, o clube lamenta quando uma reportagem faz insinuações sem fundamentos.

O cartão corporativo é destinado apenas a despesas referentes a viagens, hospedagens e outras necessidades operacionais. Em períodos em que o clube enfrentou dificuldades financeiras, este cartão se mostrou fundamental para a continuidade dos pagamentos.

No que diz respeito às viagens do futebol profissional, foi esclarecido que não há custos relacionados a convidados nas delegações. Estas viagens são realizadas com voos fretados, e as despesas de hospedagem e alimentação desses convidados são arcadas por eles mesmos.

O clube expressou seu descontentamento pelo vazamento de documentos internos, como a fatura do cartão corporativo, para a mídia. Contudo, em respeito à sua grande torcida, colaboradores e parceiros, o clube considera vital esclarecer e justificar as despesas mencionadas pela reportagem.

Os detalhes dos gastos destacados foram apresentados conforme segue:
1. Vale das Flores, Nova Friburgo — hospedagem de observador técnico em 29 de fevereiro.
2. Pousada Aldeia Camaras — hospedagem de observador técnico em 29 de abril.
3. Pousada Aldeia Camaras — nova hospedagem de observador técnico em 8 de novembro.
4. Fasano Hotel — despesas de hospedagem de Memphis Depay e sua equipe em sua chegada ao Brasil, abrangendo cerca de dois meses.
5. GHSM — gastos com hotelaria relacionados ao jogo contra o Vitória, pelo Campeonato Brasileiro, em 11 de novembro.
6. Maxima Gesta, Montes Claros — despesas com hospedagem para torneio.
7. Daniel Nunes da Silva — custos relacionados a viagens e estadias.
8. DT Shop — compra de equipamentos de vídeo para a equipe de Comunicação em 13 de junho.
9. Brax — despesas com fretamento e passagens.

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