Vereadores exigem a presença de um representante da concessionária responsável por esclarecer denúncias referentes ao barulho excessivo gerado por eventos no Vale do Anhangabaú. A região, que recebeu uma reforma de R$ 105 milhões, tem sido palco de festas frequentes, o que gerou controvérsias e reclamações por parte dos moradores locais.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de São Paulo está realizando investigações acerca de festas clandestinas na cidade, com foco no Vale do Anhangabaú. Recentemente, a CPI solicitou explicações à concessionária Viva o Vale. Os vereadores expressaram a necessidade de que um representante da empresa aborde as queixas sobre o barulho excessivo originado pelos eventos.
A vereadora Luna Zaratini destacou a preocupação com a rotina dos moradores, que têm enfrentado dificuldades devido ao barulho e ao movimento intenso gerados pelas festividades nos fins de semana. O presidente da CPI, vereador Rubinho Nunes, observou que, embora o caso do Vale do Anhangabaú não se encaixe completamente nos parâmetros de investigação, que se concentram em festas sem alvará ou autorização, é fundamental buscar esclarecimentos sobre a situação.
Além das investigações no Vale do Anhangabaú, a CPI também está analisando eventos em outros municípios e festas envolvendo artistas do rap e do funk, que têm gerado preocupações semelhantes. Em comunicado, a Prefeitura de São Paulo ressaltou que a concessão do Vale trouxe avanços, com a realização de aproximadamente 5.000 atividades gratuitas anuais. Contudo, a prefeitura reconheceu a necessidade de ajustes e solicitou à concessionária a adoção de medidas para minimizar os incômodos aos moradores e frequentadores, enfatizando que não interfere nas deliberações da Câmara Municipal acerca da CPI.
