A ministra chefe da Secretaria de Relações Institucionais do governo comentou, no dia 9 de novembro, as críticas feitas pelo ministro chefe da Casa Civil sobre as ações da Controladoria Geral da União (CGU) em relação a um esquema de fraude bilionário no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A ministra destacou que a CGU conduziu a apuração necessária, embora não tenha conversado com Rui Costa após sua entrevista.
Em uma declaração veiculada pelo jornal O Globo, o ministro Rui Costa indicou que a CGU não teria feito os alertas necessários em níveis ministeriais sobre as investigações em andamento. Ele mencionou que o ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, não foi informado diretamente sobre as apurações, o que, segundo ele, poderia ter permitido uma resposta mais ágil do governo. Rui enfatizou a importância das análises que possibilitaram a atuação da Polícia Federal e a desarticulação de um grupo criminoso, garantindo que os direitos dos aposentados e pensionistas estivessem protegidos.
O ministro da CGU, Vinicius Marques de Carvalho, também se manifestou nas redes sociais em defesa das investigações e ressaltou a determinação do presidente Lula em combater a corrupção. Carvalho afirmou que é sempre necessário corrigir erros de forma justa e respeitosa, especialmente em relação aos mais vulneráveis.
A investigação da Polícia Federal, em conjunto com a CGU, revelou que sindicatos e associações podem ter cobrado indevidamente aproximadamente R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024, através de descontos indevidos. Desde que as fraudes vieram à tona, seis servidores públicos foram afastados, e Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, pediu demissão. Carlos Lupi também deixou o cargo após se reunir com o presidente Lula.