31 março 2025
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Cúpula em Paris Foca no Apoio à Ucrânia Nesta Quinta-feira

Cerca de 30 líderes se encontraram com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para discutir estratégias que visam fortalecer a posição de Kiev e analisar o papel internacional que a Ucrânia poderá desempenhar caso um acordo de paz com a Rússia seja estabelecido.

Na manhã de quinta-feira, foi realizada uma reunião em Paris que reuniu líderes estrangeiros com o objetivo de debater o apoio europeu à Ucrânia, com a participação do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. O evento ocorre em um momento crítico, enquanto avanços nas negociações por um cessar-fogo com a Rússia estão em andamento. A França anunciou a destinação de 2 bilhões de euros em ajuda à Ucrânia, ressaltando a necessidade de apoio europeu no atual conflito. As negociações estão sendo conduzidas em duas frentes: uma liderada pelos Estados Unidos, frequentemente realizada na Arábia Saudita, e outra envolvendo líderes europeus, que têm acolhido Zelensky em cúpulas em Londres e Paris.

Esta reunião foi a terceira cúpula desde que Donald Trump assumiu a presidência em janeiro de 2020, reunindo figuras importantes da Europa, como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o polonês Donald Tusk. Os franceses comprometeram-se a disponibilizar 2 bilhões de euros em 2024, condicionando a paz à retirada das tropas russas do território ucraniano, uma tarefa vista como difícil no contexto atual. O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, manifestou a relutância do país em enviar soldados para uma missão de paz na Ucrânia, evidenciando divisões dentro do bloco europeu sobre a melhor abordagem para assegurar a paz na região.

A relação entre Bruxelas e Washington, representada por figuras como Donald Trump e secretário de Estado Marco Rubio, gera incertezas sobre o futuro da Ucrânia. Recentemente, houve compromissos de ambas as partes, russos e ucranianos, para estabelecer um cessar-fogo parcial, principalmente no que se refere à infraestrutura energética e conflitos no Mar Negro. Contudo, até o momento, nenhuma ação efetiva foi implementada, e a situação continua a causar sofrimento significativo à população ucraniana. A tensão se mantém, enquanto a comunidade internacional aguarda novidades concretas nas negociações de paz.

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