Divulgado recentemente, um estudo realizado em parceria entre o Banco Mundial, a Comissão Europeia e a ONU aponta que os custos para a recuperação da Ucrânia após a invasão russa chegam a quase 3 trilhões de reais. Este montante equivale a aproximadamente 2,8 vezes o Produto Interno Bruto nominal previsto para o país em 2024. A análise abrangeu o período de destruição que vai de fevereiro de 2022 a dezembro de 2024, mostrando que 13% das residências na Ucrânia foram danificadas ou destruídas, com 75% dos danos concentrados nas regiões de fronteira a leste, norte e sul.
De acordo com o relatório, o custo total para a reconstrução e recuperação na Ucrânia está estimado em US$ 524 bilhões para a próxima década, o que também representa cerca de 2,8 vezes o PIB nominal projetado da Ucrânia para 2024. Os esforços de recuperação atualmente estão focados na reabilitação da infraestrutura energética e das habitações. Apesar desses esforços, a Rússia continua a atacar a rede elétrica ucraniana, já severamente afetada pela guerra, resultando em frequentes apagões temporários que afetam centenas de milhares de ucranianos. Nesse contexto, estão em andamento negociações com os Estados Unidos para que um ex-presidente tenha acesso ao minério ucraniano, embora ainda não tenham sido divulgados detalhes sobre o progresso dessas discussões.
Do lado russo, um meio de comunicação independente, em colaboração com a BBC, reportou a identificação de 95.000 soldados russos mortos na Ucrânia, com base em dados de fontes abertas. O Kremlin não confirmou nem negou esses números. Um infográfico apresenta informações sobre milhares de soldados russos falecidos, incluindo nomes, datas de nascimento, datas de falecimento, unidades militares e regiões de origem. Esses dados foram compilados em um site que recria digitalmente a obra “Apoteose da Guerra” do artista russo Vasily Vasilyevich Vereshchagin, ressaltando a brutalidade do conflito.
Adicionalmente, estima-se que cerca de 165.000 militares russos possam ter perdido a vida ao longo dos três anos de conflito. Este número alarmante reflete a intensidade e a duração da guerra, que continua a provocar um impacto devastador em ambas as nações.
