Na quinta-feira, 29, uma reportagem destacou a decisão do governo dos Estados Unidos, sob a administração de Trump, de modificar as diretrizes de concessão de vistos para autoridades que pratiquem censura contra americanos, com menção direta ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. A matéria indicou que as novas políticas do Departamento de Estado visam restringir vistos de autoridades estrangeiras que tentem censurar expressões protegidas nos Estados Unidos.
O texto também mencionou que, no Brasil, algumas forças políticas consideram Moraes como um defensor da democracia, creditando a ele o papel de proteção contra uma tentativa de golpe em 2022. O discurso da esquerda brasileira destaca a importância de sua atuação para a estabilidade democrática no país.
Em 28 de maio, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, anunciou a suspensão de vistos para estudantes estrangeiros que desrespeitem os direitos de expressão protegidos por leis norte-americanas. Uma declaração emitida pela embaixada dos EUA enfatizou a necessidade de proteger os cidadãos e residentes americanos de mandados de prisão abusivos a partir de autoridades estrangeiras, especialmente aqueles que afetam a liberdade de expressão nas redes sociais.
Rubio já havia anteriormente manifestado sua intenção de sancionar o ministro Moraes, retornando ao tema da censura imposta a brasileiros que residem nos Estados Unidos. Embora não tenha mencionado o nome de Moraes diretamente em sua recente declaração, as características de sua atuação combinam-se com as medidas propostas pelo governo americano.
Uma deputada republicana da Flórida, María Salazar, caracterizou a nova regulamentação como um aviso a Moraes, reiterando que a resistência dos republicanos a interferências do Judiciário brasileiro será firme, especialmente quando tais ações repercutem sobre cidadãos americanos.