A recente decisão do governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente Donald Trump, proíbe a participação de atletas transgêneros designados como homens ao nascer em competições femininas. Esta medida representa uma alteração significativa na política governamental em relação aos direitos da comunidade trans. A ordem executiva foi firmada em um dia emblemático, o Dia Nacional das Meninas e Mulheres no Esporte, e foi apoiada pela congressista Nancy Mace. A ação é apresentada como uma tentativa de “restaurar a justiça” no esporte e proteger os direitos das mulheres, destacando a importância da igualdade de gênero nas competições esportivas.
Desde o início de seu governo, Trump havia começado a moldar essa política ao definir o gênero de forma binária em documentos oficiais. Durante sua campanha, o presidente havia se comprometido a garantir que “homens não participem dos esportes femininos”, uma promessa que recebeu apoio de uma parcela significativa do eleitorado. Enquanto isso, administrações anteriores, como a de Joe Biden, adotaram uma abordagem mais inclusiva em relação ao Título IX, que visa promover a igualdade de gênero no atletismo. O governo Biden reverteu algumas políticas da administração Trump, assegurando proteção aos direitos dos alunos LGBT+, mas não tomou uma posição clara sobre a participação de atletas transgêneros.
A nova ordem tem o potencial de impactar consideravelmente a comunidade de atletas transgêneros, embora seja complicado determinar quantos indivíduos serão efetivamente afetados por essa mudança. Em vários estados que já implementaram restrições semelhantes, não foram observados casos significativos de participação de atletas transgêneros que justificassem a adoção de tais políticas.