A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro comunicou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que optou por não ouvir quatro testemunhas. Os ex-ministros Eduardo Pazuello e Gilson Machado, assim como os advogados Amauri Feres Saad e Ricardo Peixoto Camarinha, foram dispensados durante o processo. A Polícia Federal identificou Amauri Feres Saad como suposto autor da minuta relacionada a um golpe de Estado, afirmando que ele teria colaborado na elaboração do documento com Filipe Martins e o padre José Eduardo de Oliveira. Ricardo Camarinha atuou como médico da Presidência durante a administração de Bolsonaro.
Na próxima sexta-feira, dia 30, e na segunda-feira, dia 2 de junho, a Primeira Turma do STF fará a oitiva das testemunhas de defesa do ex-presidente. Entre as testemunhas que permaneceram na lista estão figuras proeminentes do governo Bolsonaro. São eles: Tarcísio de Freitas, ex-ministro de Infraestrutura e atual governador de São Paulo; Ciro Nogueira, ex-chefe da Casa Civil e atual senador; Rogério Marinho, ex-ministro do Desenvolvimento Regional e atual senador; e Jonathas Nery, ex-secretário-executivo da Casa Civil. O líder do PL, Valdemar Costa Neto, também deverá prestar depoimento nesta sexta, mas na condição de testemunha do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.