O Brasil notificou 1.010.833 casos prováveis de dengue desde o início de janeiro de 2025. Além disso, foram confirmadas 668 mortes decorrentes da doença, além de 724 óbitos que estão sob investigação. Esses dados são provenientes do Painel de Monitoramento das Arboviroses. A taxa de incidência da dengue atualmente está em 475,5 casos para cada 100 mil habitantes. No mesmo período de 2024, o país enfrentou uma epidemia sem precedentes, com registros de 4.013.746 casos prováveis de dengue e 3.809 mortes, assim como 232 óbitos em investigação. A taxa de incidência em 2024 era significativamente mais alta, com 1.881 casos a cada 100 mil habitantes. Essa comparação entre os anos de 2024 e 2025 indica uma diminuição considerável nos índices relacionados à doença.
O Ministério da Saúde do Brasil está em processo de inclusão da vacina contra chikungunya no Sistema Único de Saúde (SUS). A Anvisa já autorizou a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a Valneva para o combate à chikungunya. Um estudo em São Paulo revelou que quase 90% dos hospitais relataram um aumento de internações devido à dengue.
Em relação ao perfil dos casos de dengue em 2025, a maioria das ocorrências está concentrada nas faixas etárias de 20 a 29 anos, seguidas pelas faixas de 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 50 a 59 anos. As mulheres representam 55% dos casos, enquanto os homens correspondem a 45%. A análise de dados por raça/cor indica que 50,4% dos casos são de indivíduos brancos, 31,1% são pardos e 4,8% são pretos.
Estado de São Paulo é o mais afetado pela dengue, registrando 585.902 casos. Minas Gerais com 109.685 casos, Paraná com 80.285 e Goiás com 46.980 casos seguem São Paulo em número total de registros. O estado de São Paulo também apresenta o maior coeficiente de incidência, com 1.274 casos para cada 100 mil habitantes. Acre vem em segundo lugar com 888 casos, seguido por Paraná com 679 e Goiás com 639.
