O Ministério Público de São Paulo apresentou denúncia contra seis indivíduos envolvidos no assassinato de Antônio Vinícius Gritzbach, um delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), e do motorista de aplicativo Celso Araújo Sampaio de Novais. A Justiça paulista acatou essa denúncia na última segunda-feira (17) e determinou a prisão preventiva dos acusados. Até o momento, três pessoas foram presas, enquanto as outras três permanecem foragidas.
Os mandantes identificados pelo Ministério Público são Emilio Carlos Gongorra Castilho, conhecido como Cigarreira, e Diego dos Santos Amaral. Os executores do crime incluem o cabo Denis Antônio Martins, o soldado Ruan Silva Rodrigues e o tenente Fernando Genauro da Silva. A acusação contra os dois primeiros diz respeito aos disparos, enquanto o terceiro é apontado como motorista dos atiradores. Além deles, Kauê do Amaral Coelho é apontado como olheiro no dia do assassinato. Os três policiais militares estão sob custódia.
Em uma coletiva de imprensa, o Procurador Geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, abordou o aumento do crime organizado no Brasil, fazendo comparações entre suas operações e as de organizações criminosas internacionais. O Ministério Público reafirmou a possibilidade de que a motivação do crime tenha sido uma represália do Primeiro Comando da Capital. A teoria de vingança é considerada a mais plausível, e as investigações seguem em curso para elucidar todos os componentes do caso.