Uma mulher de 24 anos, fã da cantora Taylor Swift, identificou um tumor sério localizado na cabeça após notar dificuldades em se lembrar de letras que costumava cantar. A jovem explicou que os primeiros sinais surgiram em fevereiro de 2024, enquanto escutava a canção “Haunted (Taylor’s Version)”, lançada em 2023. Durante um trajeto para o trabalho, ela ficou perplexa ao não conseguir se recordar do refrão da música, levando-a a acreditar que os esquecimentos eram consequências normais do envelhecimento.
Além da perda de memória musical, a mulher relatou mudanças comportamentais, fadiga intensa e frequentes dores de cabeça. Apesar dos sintomas, médicos a aconselharam, afirmando que as condições eram normais para mulheres e que tendiam a piorar com a idade. No entanto, os sintomas agravaram-se com o tempo, culminando em episódios de dores de cabeça severas que a deixavam incapacitada, a ponto de permanecer na cama durante alguns dias. Ela chegou a questionar se estava enfrentando depressão, especialmente em um final de semana em que não saiu de casa, mesmo enquanto organizava seu casamento.
A jovem também observou que frequentemente não conseguia cantar junto suas músicas prediletas de Taylor Swift, e suas roupas estavam apertadas. Sentiu que os profissionais de saúde a ignoravam, focando apenas em critérios como gênero, idade e peso, sem levá-la a sério. A situação se alterou drasticamente em agosto de 2024, quando ela desmaiou no trabalho. Uma tomografia cerebral revelou a presença de um tumor que pressionava o lobo frontal esquerdo, uma área do cérebro que controla funções como linguagem, raciocínio, memória e movimento, e que também havia sofrido uma hemorragia.
Devido à localização do tumor, a mulher não pôde se submeter a uma cirurgia. Em vez disso, iniciou um tratamento de terapia ocupacional para melhorar seu equilíbrio e realiza exames a cada três meses para monitorar o crescimento do tumor. Para aliviar as dores de cabeça, ela utiliza uma touca adequada e toma um medicamento específico todas as noites para ajudar no sono, já que as dores costumam se intensificar à noite. Ela observa que sua vida mudou significativamente em um intervalo de apenas seis meses.