Uma pesquisa realizada pela Atlasintel revelou dados inquietantes sobre a confiança dos brasileiros em relação ao Congresso Nacional. De acordo com o estudo, 82% da população não confia nas instituições legislativas, sinalizando uma séria crise de credibilidade. Esta situação é refletida na análise da política, que indica que a percepção negativa é resultado da crença de que os parlamentares priorizam seus próprios interesses em vez das necessidades da sociedade.
Adicionalmente, três temas surgem como fatores que intensificam essa desconfiança: as alterações na Lei da Ficha Limpa, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Semipresidencialismo e o controle referente às emendas parlamentares. Esses aspectos indicam uma discrepância entre as declarações dos representantes e as expectativas da população.
O tema das emendas parlamentares se torna um ponto sensível nesse contexto, pois, embora sejam ferramentas úteis para alocar recursos nas bases eleitorais, a falta de clareza na utilização desses recursos provoca desconfiança entre os cidadãos.
A crise de credibilidade do Legislativo representa um desafio importante para as novas lideranças da Câmara e do Senado. Portanto, é essencial que haja um maior compromisso com a transparência na administração dos recursos públicos e um alinhamento mais coerente entre as pautas legislativas e as verdadeiras demandas da sociedade.
Com as eleições de 2026 se aproximando, a pressão por mudanças na atuação dos parlamentares aumentará. A população parece estar atenta às ações dos legisladores, demandando uma atuação mais voltada para o interesse coletivo e menos centrada em benefícios pessoais ou partidários.