15 março 2025
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Desembargador Cancela Prisão Domiciliar de Ex-Pe policial Condenado por Homicídio de Tesoureiro do PT

Em julho de 2022, um crime ocorreu em Foz do Iguaçu durante a festa de aniversário de Marcelo Aloizio de Arruda, que tinha como tema o ex-presidente Lula. Durante o evento, Jorge Guaranho, um ex-policial penal, disparou tiros que culminaram na morte de Arruda, que era guarda municipal e tesoureiro do PT.

Recentemente, o desembargador Gamaliel Scaff, do Tribunal de Justiça do Paraná, revogou a prisão domiciliar de Guaranho, que havia sido condenado a 20 anos de reclusão pelo assassinato de Arruda, com a sentença proferida pelo Tribunal do Júri de Curitiba. Após a condenação, Guaranho obteve um habeas corpus que permitiu que cumprisse a pena em casa. Contudo, o Ministério Público do Paraná apresentou um recurso contra essa decisão, levando o desembargador a reavaliar o caso e determina que Guaranho retorne ao regime fechado.

Na nova decisão, o desembargador Scaff fundamentou que as necessidades médicas de Guaranho poderiam ser atendidas no Complexo Médico Penal de Pinhais, onde ele passará a cumprir sua pena. Essa mudança de regime é justificada pela gravidade do crime e pela necessidade de assegurar a segurança pública. O homicídio de Marcelo Arruda ocorreu no contexto de uma intensa polarização política. Durante o julgamento, a defesa de Guaranho alegou que ele agiu em legítima defesa, mas a versão aceita pelo tribunal foi a de que ele atacou Arruda intencionalmente. O ex-policial visitou a festa em duas ocasiões, engajou em uma discussão com a vítima e, após isso, disparou três vezes, resultando em ferimentos letais. Arruda tentou se defender, mas não resistiu aos ferimentos.

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