O número de cidadãos americanos que solicitaram auxílio-desemprego pela primeira vez apresentou uma redução na semana passada, com a taxa de desemprego aparentemente estável em março. De acordo com informações do Departamento do Trabalho, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego diminuíram em 1.000, totalizando 224.000 para a semana que terminou em 22 de março. Experts consultados previam 225.000 solicitações para este período.
Os dados referentes a pedidos de auxílio-desemprego entre 2020 e 2024 foram revisados por parte do governo, em conformidade com os procedimentos normais de atualização de estatísticas. Novos fatores sazonais foram implementados para o ano de 2025 para ajustar as flutuações sazonais nos dados.
A diminuição nas demissões tem contribuído para mitigar os efeitos de uma significativa desaceleração nas contratações, resultando em um mercado de trabalho que se mantém sólido e uma expansão econômica projetada. Contudo, as políticas comerciais adotadas pelo governo anterior e a tentativa de reduzir significativamente o tamanho do governo federal através de cortes de despesas e demissões têm gerado incertezas na economia.
Embora não tenha havido um aumento substancial nos pedidos de auxílio-desemprego entre trabalhadores federais, a área metropolitana de Washington, que abrange partes de Maryland e Virgínia, registrou um aumento nessas solicitações. Esse crescimento é possivelmente atribuído a demissões de terceirizados e outros que dependem de financiamento governamental. A empresa de eficiência governamental, fundada por um bilionário da tecnologia, anunciou várias demissões de funcionários federais, muitos dos quais foram reintegrados após decisões judiciais, enquanto outros permanecem em licença administrativa, situação que os impede de solicitar benefícios.
