O diretor do presídio da Polícia Civil em São Paulo foi afastado nesta quarta-feira, 5 de outubro, um dia após a operação chamada “Video Vocacionis”, que resultou na apreensão de celulares utilizados por agentes que estão presos. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) notificou que três inquéritos foram instaurados pela corregedoria da instituição para apurar a conduta dos funcionários do presídio. O diretor e os funcionários prestaram depoimento na mesma data. O funcionamento do presídio permanece normal, sem remanejamento de detentos.
A operação em questão foi realizada na manhã de terça-feira, 4 de outubro, e teve como foco a apreensão de celulares que estavam em posse de policiais civis detidos. Os agentes Valdenir Paulo de Almeida, conhecido como “Xixo”, e Valmir Pinheiro, chamado de “Bolsonaro”, foram os alvos da operação, sendo acusados de utilizarem os dispositivos móveis para obstruir a investigação de uma organização criminosa. Ambos estão presos desde setembro de 2024, sob a acusação de liderar uma organização criminosa dentro da Polícia Civil de São Paulo. O grupo é objeto de investigação por crimes contra a administração pública, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, conforme informações do Ministério Público de São Paulo.
