Nesta segunda-feira, 16, o dólar apresentou uma queda de 1,03%, atingindo o menor fechamento desde outubro do ano anterior, com a cotação a 5,48 reais. Nesse contexto, o Ibovespa, índice de referência da B3, registrou uma alta de 1,49% ao final do pregão, alcançando 139.255 pontos. As operações nos mercados ocorreram em meio a desdobramentos do conflito entre Israel e Irã, além da divulgação de indicadores macroeconômicos significativos no Brasil.
Em termos globais, os mercados internacionais demonstram esperança na diminuição das tensões resultantes da guerra entre Israel e Irã. Apesar do ambiente ainda apresentar riscos geopolíticos, os contratos futuros do petróleo Brent mostraram uma redução de 1,66% nesta jornada, sendo cotados a cerca de 73 dólares por barril. Embora o preço esteja acima do montante recente em torno de 65 dólares, o cenário se torna mais otimista quando comparado à última sexta-feira, 13, quando os contratos futuros do Brent subiram mais de 7%.
No Brasil, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que serve como uma prévia do PIB, apontou um crescimento de 0,20% em abril. Esse resultado superou as expectativas de analistas, que projetavam um aumento de 0,10%. Embora tenha representado uma desaceleração em relação à alta de 0,80% do mês anterior, que também havia superado previsões do mercado, o dado ainda é considerado positivo, estimulando a confiança dos investidores.
Adicionalmente, o Boletim Focus desta semana revelou uma diminuição nas previsões de inflação para 2025. Economistas consultados pelo Banco Central estimam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar o ano em 5,25%, uma revisão em relação aos 5,44% projetados anteriormente. As expectativas para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2025 aumentaram de 2,18% para 2,20%, enquanto a taxa Selic deve permanecer em 14,75%.
Os investidores estão agora atentos à chamada “Superquarta”, quando os Estados Unidos e o Brasil deverão anunciar novas decisões sobre suas políticas monetárias. No Brasil, há também expectativa em torno da decisão da Câmara em relação à urgência de um decreto que visa revogar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).