O dólar encerrou o dia com uma queda de 0,99%, sendo negociado a R$ 5,68. Em contraste, o Ibovespa apresentou um aumento de 1,46%, atingindo 130.833 pontos. Este movimento é observado por investidores que estão atentos a anúncios na China, os quais visam estimular a economia local, além de aguardarem decisões sobre política monetária em diversos países, incluindo Brasil e Estados Unidos. Hoje, o dólar alcançou seu valor mais baixo de 2025, enquanto o Ibovespa registrou seu pico.
No cenário internacional, a China revelou a implementação de novas medidas para impulsionar a economia por meio de incentivos ao consumo. Essas iniciativas surgem em resposta às recentes promessas do governo chinês para fortalecer a demanda em meio a tensões comerciais, exacerbadas pelas tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos. Tal situação melhora a percepção de risco entre os investidores, resultando na depreciação do dólar em relação ao real, principalmente devido à importância da China como exportadora de commodities para o Brasil.
Nos Estados Unidos, o presidente voltou a comentar sobre as tarifas de importação, embora não tenha apresentado informações novas que gerassem reações no mercado. Em declarações recentes, foi reafirmado que as tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio continuarão sem exceções para nenhum país.
No Brasil, além do Boletim Focus, o mercado também observou os dados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que serve como uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB). O índice mostrou um crescimento de 0,90% na atividade econômica do país, comparando dezembro de 2024 a janeiro deste ano. Este resultado superou as expectativas de analistas, que previam um aumento de apenas 0,22%. A importância desse índice se dá por ser um dos fatores considerados pelo Banco Central para definir a taxa de juros.
As atenções agora estão voltadas para a chamada “Super Quarta”, quando serão anunciadas as decisões de política monetária tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. A expectativa é de que a taxa nos Estados Unidos permaneça inalterada, enquanto no Brasil, os investidores antecipam um aumento de 1 ponto percentual na Selic.