Um eclipse solar parcial ocorrerá no sábado (29), sendo visível exclusivamente no Hemisfério Norte, enquanto não será observado no Brasil. Este evento representa o segundo fenômeno desse tipo no mês, que já contou com um eclipse total da Lua no dia 14. Eclipses são fenômenos que acontecem quando um corpo celeste, como um planeta ou uma lua, atravessa a sombra de outro no espaço. Na superfície da Terra, podem ser observados tanto eclipses lunares quanto solares.
Recentes estudos indicam que supernovas podem ter contribuído para ocorrer duas extinções em massa na Terra. Além disso, astrônomos detectaram oxigênio na galáxia mais distante já descoberta. O chamado “Overview Effect” sugere que a viagem ao espaço altera a percepção dos indivíduos sobre o planeta e a humanidade.
Enquanto há algumas semanas a Terra obstruiu a luz solar projetada na Lua, resultando em um eclipse lunar, agora a Lua se posicionará entre a Terra e o Sol, resultando em um eclipse solar parcial. Este tipo de eclipse ocorre quando a Lua bloqueia uma fração da luz solar, criando a impressão de que o Sol foi “mordido”.
No ano anterior, um eclipse total do Sol foi observado, onde a Lua oculta completamente a face visível do Sol para algumas regiões da Terra, ocasionando momentos de escuridão durante o dia. Atualmente, no entanto, a sombra central da Lua não alcançará a Terra, resultando em um visual parcial do eclipse.
De acordo com informações da NASA, eclipses solares parciais ocorrem pelo menos duas vezes ao ano em diferentes locais do planeta. Os eclipses solares totais costumam acontecer em média a cada 18 meses, mas raramente no mesmo local.
Os eclipses solares podem ser categorizados em três tipos:
1. Eclipse solar total: este fenômeno é visível em uma área restrita da Terra quando um observador está no centro da sombra da Lua, que deve estar completamente alinhada com o Sol e a Terra. Fora dessa região, o eclipse pode ser visto de forma parcial.
2. Eclipse solar parcial: ocorre quando a Lua, o Sol e a Terra não estão perfeitamente alinhados, resultando em uma área escurecida na superfície solar que dá a impressão de uma “mordida”.
3. Eclipse solar anular: ocorre quando a Lua está localizada em uma posição mais afastada da Terra, fazendo com que ela aparente ser menor. Nesse caso, a Lua não bloqueia totalmente o Sol, criando a aparência de um disco escuro diante da estrela.
A NASA também desenvolveu uma nova técnica para mapear as rotas de eclipses, prometendo avanços no entendimento desses fenômenos.
