11 fevereiro 2025
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Eduardo Bolsonaro se Manifesta Contra Intimação da Polícia Federal

O deputado federal Eduardo Bolsonaro, do PL, foi intimado pela Polícia Federal para responder a um processo administrativo disciplinar. Esta ação é decorrente de ofensas dirigidas ao delegado Fábio Schor, nas quais o deputado o chamou de “putinha de Moraes” durante um discurso proferido na Câmara dos Deputados em agosto do ano anterior. Eduardo Bolsonaro é escrivão da Polícia Federal, embora esteja licenciado para exercer suas funções parlamentares. As possíveis sanções que ele pode enfrentar variam de censura e advertência até a demissão, dependendo do resultado das investigações.

O delegado Fábio Schor lidera a equipe que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro e já formalizou o indiciamento do ex-mandatário em três ocorrências: questão das joias sauditas, fraude em cartões de vacinação e tentativa de golpe de estado. Além disso, a Procuradoria-Geral da República planeja apresentar uma denúncia contra o ex-presidente ainda neste mês. O deputado federal Marcel Van Hattem, também do PL, foi indiciado em novembro por afirmar que o delegado produzia “relatórios fraudulentos”.

Na data de 10 de outubro, Eduardo Bolsonaro publicou um vídeo nas redes sociais onde expressou sua indignação, alegando ser alvo de perseguição e leu um trecho da intimação recebida. O deputado deverá responder por ter, supostamente, proferido um discurso na Câmara com insultos e críticas infundadas à atividade policial, utilizando a imagem do delegado para constrangê-lo e incitar a população contra a Polícia Federal.

No vídeo, Eduardo reiterou as ofensas dirigidas a Schor e comparou o serviço prestado por prostitutas como sendo de maior qualidade do que as atividades da Polícia Federal. Ele desafiou a corporação, afirmando: “Vocês não vão me calar, se quiserem, me prendam, bloqueiem todos os meus bens.” Além disso, fez uma ameaça ao delegado, afirmando que ele seria “proibido” de entrar na Flórida, fazendo referência ao blogueiro Allan dos Santos, que está foragido da Justiça brasileira. Eduardo afirmou que, se o delegado olhasse para o Mickey Mouse pelas lentes de Allan dos Santos, não conseguiria nem chamar um Uber na Flórida, expressando seu desdém. O deputado finalizou lamentando que esta situação é um reflexo da perseguição que estaria sofrendo.

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