O ministro do STF, Alexandre de Moraes, é alvo de um pedido formal de investigação. A solicitação, que possui 13 páginas, alega que Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, promove sanções dos Estados Unidos contra autoridades brasileiras, adotando uma postura que busca implementar a chamada “pena de morte civil internacional” contra Moraes, delegados da Polícia Federal e o próprio procurador-geral da República, Paulo Gonet.
No documento, Gonet destaca a gravidade da situação, afirmando que a ameaça de tal “pena de morte civil internacional” é clara. Ele argumenta que as ações atribuídas a Eduardo Bolsonaro têm o potencial de interferir no procedimento em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) e de intimidar as autoridades envolvidas no processo, uma vez que estão sendo sugeridas sanções internacionais.
Gonet observa que essas atividades, desenvolvidas por Eduardo Bolsonaro com intensa dedicação, visam impedir, por meio de ameaças, o funcionamento pleno das instituições constitucionais. Isso incluiria o respeito ao STF, à Polícia Federal e à liderança do Ministério Público Federal, configurando uma ameaça à normalidade do Estado democrático de direito.
