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O Brasil observou um crescimento de 21,28% na criação de empresas em setembro de 2024, comparado ao mesmo mês no ano anterior. Foram 371.674 novos empreendimentos registrados, conforme os dados do Indicador de Nascimento de Empresas. Apesar desse avanço, setembro marcou o segundo mês consecutivo de desaceleração, com agosto apresentando 386.494 novas empresas e julho alcançando 399.643. O dinamismo do ambiente empresarial e as políticas governamentais que incentivam o empreendedorismo estão impulsionando a criação de novas oportunidades de negócio no país. A economista nota que a rápida digitalização tem facilitado o início das operações, exigindo menor capital inicial e diminuindo as barreiras para novos entrantes.
Segundo a pesquisa, a maior parte das novas firmas foi originada no segmento de serviços, que representou 73,4% do total criado em setembro, enquanto o comércio ficou com 19,2%. O setor menos procurado para iniciar um negócio foi o classificado como “demais”, que corresponde a um pouco mais de 1% das aberturas. No que se refere aos modelos de empresa, mais de 265 mil foram Microempreendedores Individuais (MEIs), e cerca de 12 mil optaram por constituir uma Empresa Individual. Para quem está dando os primeiros passos em um novo empreendimento, tornar-se MEI é uma alternativa bastante atrativa devido ao baixo custo mensal, isenção de tributos federais, facilidade no cadastro e acesso a benefícios previdenciários, mantendo as obrigações e direitos de uma pessoa jurídica.
Além disso, a pesquisa indica que em setembro, três dos quatro estados da região Sudeste foram os que mais concentraram a abertura de empresas, com São Paulo liderando com 115.463 novos negócios. Minas Gerais e Rio de Janeiro ocupam a segunda e a terceira posição respectivamente. A expectativa é que a tendência de crescimento continue, refletindo um cenário positivo para empreendedores e investimentos.
