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O deputado federal Nikolas Ferreira, do PL de Minas Gerais, ganhou destaque nas redes sociais recentemente devido a uma controvérsia envolvendo o Pix. Ele se encontrou com Pablo Marçal, do PRTB, que ficou em terceiro lugar na corrida pela Prefeitura de São Paulo em 2024. O encontro aconteceu em Washington, onde ambos participaram de eventos relacionados à posse de Donald Trump para um segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, além de gravarem vídeos e entrevistas. Marçal declarou que sua visita ao país tem como objetivo realizar uma série de “agendas estratégicas” para fortalecer as relações entre Brasil e EUA.
Em uma das gravações, Marçal revelou ter se encontrado com Trump recentemente e expressou o desejo de se reunir com ele novamente. O foco desta conversa, segundo ele, será discutir iniciativas que promovam o empreendedorismo, fortaleçam as economias e defendam “valores cristãos”. A questão religiosa, aliás, foi um dos temas abordados durante o encontro entre Marçal e Nikolas, que é um conhecido representante do eleitorado jovem, conservador e cristão alinhado a Jair Bolsonaro. Conforme Marçal, eles conversaram sobre a “harmonização em pautas conservadoras e renovação política”, e em tom de brincadeira, ele mencionou ser “presidente do Brasil modelo 2034” em alusão à idade do deputado. Nikolas, que tem 28 anos, não possui a idade mínima de 35 anos necessária para concorrer à presidência, ao passo que Marçal, com 37 anos, já manifestou seu desejo de disputar o Palácio do Planalto na próxima eleição.
“Estamos prestes a vivenciar uma era de prosperidade para os Estados Unidos e para o Brasil. Esse ciclo de corrupção e corrupção vai chegar ao fim no nosso país. O espírito empreendedor irá florescer e o povo cristão se levantará. Um avivamento acontecerá por meio da política e estou realmente empolgado”, compartilhou Marçal nas redes sociais.
Nas eleições municipais de 2024, Nikolas Ferreira foi um dos nomes do PL que apoiou timidamente a candidatura de Marçal à Prefeitura de São Paulo. A candidatura do coach contribuiu para fragmentar o eleitorado bolsonarista, além de gerar divisões dentro do próprio PL. O ex-presidente apoiou Ricardo Nunes, do MDB, para a reeleição, mas uma significativa parte do partido demonstrou simpatia pela candidatura de Marçal. Contudo, mesmo com a aproximação com Nikolas, a tentativa do empresário de estabelecer relações favoráveis com a ala bolsonarista pode enfrentar um grande desafio: Eduardo Bolsonaro, do PL de São Paulo. O deputado, que também participou da posse de Trump, é atualmente uma das conexões mais próximas entre a direita brasileira e o governo republicano, tendo feito duras críticas ao movimento de Marçal que busca “captar” o eleitorado bolsonarista durante as eleições passadas.