Francisco Paulo de Sebe Filippo, um engenheiro civil de 57 anos, residia no Jardim Paulista, próximo ao Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Ele era sócio e diretor técnico da construtora Filippo, uma empresa ativa desde 1992 na capital, com projetos em áreas como Aclimação, Brooklin e Chácara Klabin.
Na noite de quarta-feira, 4 de outubro, o engenheiro foi assassinado durante um assalto em sua residência. Os criminosos utilizaram um controle clonado do portão eletrônico para acessar o imóvel. De acordo com as investigações, pelo menos quatro indivíduos invadiram a casa e, em um intervalo de oito minutos, roubaram itens de valor antes de atirar contra Filippo e deixar o local. A Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) informou que a investigação foi transferida para o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), que está trabalhando para identificar os autores e esclarecer os detalhes do crime.
Os ladrões acessaram a garagem da casa por volta das 19 horas, utilizando o dispositivo clonado. O vigilante não estava presente no momento e não notou qualquer atividade suspeita. Durante a invasão, o engenheiro foi rendido e os assaltantes recolheram joias e relógios; o valor total dos itens roubados não foi divulgado.
Após entrar no imóvel, os criminosos desligaram as câmeras internas de segurança, mas deixaram as externas operando. Uma delas registrou a fuga dos bandidos em um veículo Hyundai HB20, que foi abandonado em uma rua no bairro Moema e posteriormente apreendido pela polícia.
Quando a esposa do engenheiro chegou em casa com o filho de cinco anos, encontrou-o já sem vida. Filippo foi atingido por um tiro na nuca, na sala de jantar, e não foram encontrados indícios de que ele tenha reagido à abordagem dos assaltantes.
O caso foi inicialmente classificado como latrocínio pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Na atualização das informações, foi confirmado que a investigação havia sido repassada ao Deic. Perícias foram solicitadas e ações estão em andamento para identificar os responsáveis e esclarecer os acontecimentos.
Além do celular do engenheiro, um outro telefone que não pertence à família foi encontrado no chão da casa e enviado para perícia. O corpo do empresário foi levado para Guaratinguetá, interior de São Paulo.