As fronteiras do Equador estarão fechadas a partir deste sábado, 8 de fevereiro, até a próxima segunda-feira, 10 de fevereiro, conforme anunciado pelo presidente Daniel Noboa em uma publicação nas redes sociais. A medida inclui o aumento da presença militar nas áreas de fronteira e nos portos do país. O presidente justificou a ação pela necessidade de proteger o país de tentativas de desestabilização por grupos armados, em um contexto de preparação para as eleições presidenciais que acontecerão no domingo, 9 de fevereiro.
Noboa detalhou que as medidas de segurança incluem a militarização imediata dos portos e um reforço da presença militar nas fronteiras norte e sul do Equador. Ele abordou os recentes desafios enfrentados pelo país, citando a urgência em responder a tentativas de desestabilização.
As eleições gerais do Equador estão marcadas para o dia 9 de fevereiro de 2025, quando os cidadãos escolherão o próximo presidente. Este será o primeiro pleito regular após a convocação de eleições antecipadas em 2023 pelo ex-presidente Guillermo Lasso, que foram vencidas por Noboa. As pesquisas atuais indicam que o presidente em exercício detém uma vantagem competitiva, seguido por Luisa González, que representa um grupo político associado ao ex-presidente de esquerda Rafael Correa.
Se nenhum candidato receber 50% dos votos ou ao menos 40% com uma diferença de 10 pontos percentuais sobre o segundo colocado, um segundo turno será realizado no dia 13 de abril. Nesta segunda etapa, os dois candidatos mais votados se enfrentarão. Durante este ciclo eleitoral, serão eleitos o presidente e o vice-presidente da República, além de 151 representantes para a Assembleia Nacional e cinco para o Parlamento Andino.
No Equador, o voto é obrigatório para cidadãos entre 18 e 65 anos registrados como eleitores. Para aqueles com idade entre 16 e 18 anos e para maiores de 65 anos, a participação é opcional. Informações adicionais sobre o pleito estão disponíveis em diversas plataformas de notícias.