Erika Hilton, deputada federal trans e membro do PSOL de São Paulo, enfrentou desafios significativos na preparação para seu papel na comissão de frente da escola de samba Paraíso do Tuiuti. A sua participação incluiu a representação de Xica Manicongo, uma figura histórica do século XVI que foi trazida da África como escravizada e posteriormente reconhecida como travesti. O envolvimento de Hilton na produção da apresentação demandou um extenso compromisso, incluindo múltiplas idas à escola para ensaios que ocorreram durante a madrugada.
O treinamento físico foi uma parte crucial de sua preparação, onde a deputada se dedicou a melhorar seu condicionamento, com foco em exercícios que aumentassem sua resistência para enfrentar o calor e a adrenalina típicos do evento. A importância dessa participação não ficou apenas no desempenho, mas também na visibilidade que a parlamentar buscou proporcionar ao seu enredo, que considerou um marco histórico. Hilton reafirmou que levar tal narrativa a um evento de grande relevância cultural representa um forte ato de liberdade e celebração.
