A colisão entre um petroleiro que transportava combustível de aviação e um navio de carga no Mar do Norte foi caracterizada como resultado de “incompetência”, conforme afirmado por um especialista em uma declaração. O petroleiro, identificado como Stena Immaculate e registrado sob bandeira dos Estados Unidos, estava em um fretamento de curto prazo para o Comando de Transporte Marítimo Militar da Marinha dos Estados Unidos no momento do incidente, que ocorreu enquanto o navio estava ancorado. Informações de um porta-voz militar indicaram que o navio pegou fogo e apresentou vazamentos, resultando em mais de 30 membros da tripulação sendo transferidos para hospitais.
Os envolvidos na colisão incluem o petroleiro Stena Immaculate, que possui um porte bruto de 49.729 toneladas, e o navio porta-contêineres português Solong, de 9.322 dwt. O Stena Immaculate faz parte de um programa do governo dos EUA destinado a fornecer combustível para as forças armadas quando necessário. Segundo um oceanógrafo, o incidente é considerado atípico, uma vez que o petroleiro, carregado de combustível de aviação e ancorado, foi colidido pelo navio Solong. Embora tenha havido relatos de neblina na área, os navios modernos estão equipados com sistemas anticolisão, como radar.
O especialista observou que o petroleiro Stena Immaculate pouco poderia fazer para evitar a colisão, visto que estava ancorado e não teria tempo para reagir adequadamente. A responsabilidade pela colisão recai sobre o navio Solong, que deveria ter tomado precauções para evitar a situação. Com a tecnologia disponível no século XXI, não é aceitável que dois navios colidam.
A Guarda Costeira mobilizou um helicóptero, aeronaves de asa fixa, botes salva-vidas e embarcações próximas com capacidades de combate a incêndio para auxiliar nas operações de resposta ao incidente. Trinta e duas pessoas foram resgatadas e estavam sendo transportadas por ambulâncias para hospitais em Grimsby. A gravidade das condições dessas vítimas ainda não foi determinada.