2 abril 2025
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Estádios Brasileiros Inovam para a Sustentabilidade: Descubra como!

Na última quinta-feira, 20 de outubro, um novo acordo de compensação ambiental foi estabelecido entre o Sport e a Prefeitura do Recife, visando à reforma da Ilha do Retiro, com um investimento de R$2,7 milhões. Esta decisão foi tomada após uma análise do Estudo de Impacto de Vizinhança, e demonstra a crescente valorização das práticas sustentáveis por parte dos clubes e das empresas que administram os estádios no Brasil. Tais práticas incluem o reaproveitamento de materiais em dias de jogos, bem como melhorias nas estruturas das arenas.

Um exemplo significativo de iniciativa sustentável no futebol brasileiro ocorre no Estádio Heriberto Hulse, onde o projeto “Recicla Junto”, desenvolvido pela Cristalcopo, visa a coleta de resíduos gerados durante as partidas do Criciúma. A ação tem como objetivo garantir que o lixo seja destinado corretamente à reciclagem, tendo já retirado mais de 15 mil toneladas de plásticos, papéis e vidros ao longo do Campeonato Brasileiro da Série A no ano anterior.

Diversos clubes reconhecem o papel transformador do esporte em questões sociais e ambientais. Segundo dados, essa relação com a sustentabilidade permite que os clubes alcancem um público amplo de forma educativa, reforçando a conexão entre a paixão pelo esporte e a responsabilidade ambiental. Essa sinergia pode ter um impacto significativo na sociedade.

No Sport Club Internacional, ações voltadas para a sustentabilidade são igualmente implementadas. O Estádio Beira-Rio, que passou por reformas para atender a rigorosos padrões de sustentabilidade, possui a Certificação LEED Silver, que reconhece práticas de construção sustentável. Entre suas iniciativas, destaca-se um sistema de captação de água da chuva, direcionado a duas cisternas com capacidade total de 300m³, cujas águas são reutilizadas nos banheiros.

Na região Sudeste, o Allianz Parque tem se destacado internacionalmente pelas suas práticas ambientais, atingindo 64% dos critérios relacionados à gestão de resíduos, reutilização de água e ações climáticas. A arena está em sintonia com estádios de renome mundial, como o Santiago Bernabéu, do Real Madrid, e o Allianz Stadium, da Juventus.

A Arena Pantanal também se compromete com a sustentabilidade, contando com um sistema de reaproveitamento de água da chuva e um design que favorece a ventilação para economia de energia. Durante a construção do estádio, as medidas implementadas já compensaram mais de 41 mil toneladas de CO2, e uma membrana sintética foi instalada para proteger a estrutura do sol, facilitando a climatização interna.

No Nordeste, a Arena Castelão se destacou por ser o primeiro estádio na América do Sul a obter a certificação ambiental LEED, concedida pelo Green Building Council. Entre suas inovações, estão um sistema de esgoto a vácuo, torneiras de fechamento automático, mictórios com sensores e uma infraestrutura eficiente para captação de águas pluviais, utilizadas na irrigação do gramado.

Por fim, a Arena Amazônia, projetada com critérios modernos de sustentabilidade e acessibilidade, fez uso de 95% dos materiais retirados do antigo Estádio Vivaldo Lima em sua construção. Esse estádio é a primeira construção no Amazonas a receber a certificação internacional LEED, que valida edificações modelares em eficiência no uso de água, energia e na qualidade ambiental interna. Além disso, disponibiliza sistemas de aproveitamento de água da chuva e estações de tratamento de esgoto para reduzir o consumo energético.

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