Bruna Oliveira da Silva, uma estudante de turismo da Universidade de São Paulo (USP), desapareceu na noite de domingo, 13, após deixar a casa do namorado localizada no Butantã, zona oeste de São Paulo. Ela foi vista pela última vez na Estação Itaquera do metrô, onde pretendia carregar a bateria do celular e solicitar um carro por aplicativo para retornar para casa.
O corpo de Bruna foi encontrado em um estacionamento em Itaquera, a maioria dos seus pertences havia sido deixada para trás e ela estava vestida apenas com trajes íntimos, o que levantou suspeitas acerca de uma possível ocorrência de violência sexual. As investigações foram registradas como morte suspeita na Delegacia de Polícia da Ponte Rasa, com apoio do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), mas até o momento, não foram divulgadas informações sobre possíveis suspeitos ou linhas de investigação.
De acordo com relatos, Bruna desapareceu por volta das 22 horas e, após descer na Estação Itaquera, não se tem confirmação se ela entrou em um veículo, se saiu a pé ou se utilizou o transporte coletivo. Os detalhes do boletim de ocorrência indicavam a necessidade de perícia no local e um exame sexológico na vítima.
Bruna, que deixou um filho de sete anos, formou-se em turismologia em 2018 e havia iniciado um mestrado em Mudança Social e Participação Política. Seu trabalho de conclusão de curso envolveu uma pesquisa com um time de várzea formado por pessoas em situação de rua, localizado sob o Viaduto Alcântara Machado.
Amigos e familiares destacaram seu empenho em causas sociais e sua dedicação ao filho. Uma amiga expressou a tristeza pela perda, ressaltando a sensibilidade de Bruna em relação à violência contra mulheres e a necessidade de manter vivo seu legado em busca de justiça.