O corpo da estudante Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, foi encontrado na última quinta-feira (17) na zona leste de São Paulo. O sepultamento está agendado para este sábado (19) no Cemitério Vila Carmosina, onde o velório teve início por volta das 8h.
Bruna esteve desaparecida desde o domingo (13), quando esteve na casa de seu namorado, localizada no Butantã, na zona oeste da cidade. Naquele dia, por volta das 22h, ela embarcou no metrô em direção à sua residência em Itaquera, zona leste, onde planejava se encontrar com seu filho de 7 anos, que estava na companhia do avô.
Ao chegar ao terminal Itaquera, Bruna pediu ao namorado uma transferência via Pix para solicitar um carro de aplicativo, devido à hora avançada. Embora o valor tenha sido enviado, ela não chegou a utilizar o serviço.
A última mensagem recebida por Bruna ocorreu às 22h30, e sua última atividade no WhatsApp foi registrada às 22h21. Após esse horário, o celular da vítima descarregou e não houve mais comunicaçã. O corpo foi encontrado nos fundos de um estacionamento próximo à Fatec Itaquera, onde foram constatados sinais evidentes de violência.
A delegada Ivalda Aleixo, encarregada do caso, declarou que o corpo de Bruna apresentava múltiplos sinais de agressão e que o caso está sendo tratado com prioridade pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). As investigações buscam identificar e prender o responsável pelo crime nas próximas semanas. A delegada também informou que a abordagem inicial do caso como morte suspeita e a demora na notificação ao DHPP impactaram a investigação, dificultando a análise da cena do crime. Exames adicionais foram solicitados ao Instituto Médico Legal (IML).
Bruna Oliveira da Silva era graduada em Lazer e Turismo pela USP e havia ingressado em um programa de pós-graduação em Mudança Social e Participação Política. A instituição expressou seu pesar pelo falecimento da estudante.
