19 abril 2025
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Estudo revela que 1523 vidas foram perdidas em desastres naturais no RJ em 13 anos

No estado do Rio de Janeiro, um total de 1.523 vidas foram perdidas em decorrência de desastres naturais, que incluem chuvas intensas, deslizamentos, enchentes e alagamentos. Este dado foi revelado em um estudo recentememte divulgado pela Universidade Federal Fluminense (UFF), que foi publicado na revista Epidemiologia e Serviços de Saúde, vinculada ao Sistema Único de Saúde (SUS). A pesquisa estimou que aproximadamente 49 mil anos de vida foram perdidos ao considerar a métrica de saúde pública que avalia o tempo de vida interrompido por mortes precoces. As mulheres foram identificadas como sendo o grupo mais afetado, assim como os residentes de cinco municípios específicos: Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis, Niterói e a própria cidade do Rio de Janeiro. Estes cinco municípios concentraram cerca de 79,3% das mortes registradas, evidenciando a necessidade de priorizar essas áreas em ações de prevenção e resposta.

Além das perdas humanas, os desastres provocaram um impacto financeiro significativo, gerando prejuízos materiais estimados em R$ 12 bilhões para o estado. Deste montante, a maior parcela, totalizando R$ 7,7 bilhões, refere-se a danos em unidades habitacionais, enquanto R$ 4 bilhões foram relacionados a obras de infraestrutura urbana. Tais prejuízos influenciam diretamente a vida cotidiana da população e a prestação de serviços essenciais, como saúde e educação. Segundo Roberta Fernanda da Paz de Souza Paiva, pesquisadora responsável pelo estudo, os impactos enfrentados pela população são de diversas naturezas e afetam diretamente o bem-estar, especialmente dos grupos mais vulneráveis. Ela destaca que a identificação de áreas e grupos em situação de vulnerabilidade é crucial para a elaboração de políticas públicas mais eficazes.

A comunicação com o governo do estado do Rio de Janeiro foi realizada pela CNN, mas não houve resposta até a conclusão desta matéria. O estudo foi previamente compartilhado com a CNN pela Agência Bori.

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