A Casa Branca decidiu interromper temporariamente a assistência militar à Ucrânia, enquanto representantes dos Estados Unidos procuram um reconhecimento do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em relação ao fim das relações, após uma reunião realizada na sexta-feira (28) no Salão Oval. Fontes indicam que Donald Trump e seus assessores estão buscando esse reconhecimento, possivelmente na forma de um pedido público de desculpas, como condição para avançar em acordos sobre minerais ou discutir a continuidade da ajuda externa.
A decisão de suspender a assistência militar foi tomada na noite de segunda-feira (3) e reflete uma estratégia de pressão sobre o governo ucraniano. Autoridades afirmam que essa medida pode ter um impacto significativo na capacidade de combate da Ucrânia, já que se trata de uma resposta direta às recentes ações de Zelensky. Também foi observado que a interrupção da ajuda se aplicará a todos os equipamentos militares que ainda não chegaram ao país.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, tem solicitado publicamente que Zelensky se desculpe por incidentes relacionados à reunião na última sexta-feira. A suspensão da assistência busca garantir que o comprometimento dos aliados com a paz seja sólido e efetivo. O relacionamento entre Washington e Kiev se deteriorou nas últimas semanas, e a postura adotada reflete a crescente insatisfação de Trump com a condução das negociações ucranianas.
A assistência militar suspensa inclui carregamentos de armas sofisticadas, como mísseis de longo alcance ATACMS, que têm sido cruciais para as operações da Ucrânia contra a Rússia. A retenção desses armamentos poderá dificultar as operações ucranianas no campo de batalha, mesmo que outros países europeus possam oferecer alguma forma de substituição. Contudo, as armas mais avançadas utilizadas pelas forças ucranianas vêm dos Estados Unidos, o que potencializa os efeitos da interrupção na capacidade bélica do país.